sábado, 29 de janeiro de 2011

Solidão!!

Há solidão!
A noite...
Vago sem destino,
Pelas ruas mal iluminadas...
Todo o vento é poeira...
Como estou só no mundo!
Como tudo,
É lágrima e silêncio!

Solidão...
Que se anuncia em vultos de arvoredo,
Em rochas diluídas na penumbra...
E soluços de vento perpassando
Na tenebrosa lividez de céu.


Noite morta!
Num leve riso vago de estrelas,
Se adivinha...
Somente as grossas lágrimas da chuva
Escorrem pela minha face agora.

Como estou só no mundo...
Como é triste...
A solidão que faz a tua ausência,
È o terrível e trágico silêncio
Da tua alegre voz emudecida!

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Alucinação de um pobre coração!!

Corri pelos belos campos de orvalho fresco
Debrucei-me nas pedras a observar o horizonte
E vi o meu desejo ao longe surgir
Aos olhos da pálida lua que virá por vir.

Estrelas iluminam o céu sombrio
Onde descansa a rosa que me deste.
Ao cair da noite que nos atenta,
Teus lábios a procura dos meus...

Teu lento piscar seguido de um olhar,
Um sorriso em teus lábios pensei avistar
Por minha'alma clamar por ti...
Num instante de abandono,
Que a ti, conde de meus vicios
Declaro meu jeito de amar.

Uma longa nooite ao luar, que pareceia perfeita
Mas que ao sopro da alvorada,
Encontro-me sozinha
Regada pelo frio e o sereno da madrugada
Na companhia da solidão.

Teu perfume meu bem, para sempre irei lembrar.

Agora por toda a vida não irei hesitar
Pois só me restam as lembranças...
Apenas lembranças...
De uma simples rosa que meu amado beijou,
Que ficou aos meus pés...
Ao som de alaridos fantasmas.