domingo, 9 de outubro de 2011

Retrato!!!

Vago sem sentir o chão,
Estranha sensação,
Já posso voar..

Vago em torno de mim,
Vagarosamente, timidamente.
Aos sons de alaridos fantasmas,
Apagando marcas de contundentes amarras.

Meus olhos se fecham olhando um retrato,
Abrindo velhas chagas de velhas memórias.

Já nem sei mais quem sou, ou talvez nunca soube;
Já nem sei mais se sou feliz, ou talvez nunca fui;
Tudo em minha volta é obscuro, medonho e sinistro;
Sou um ser cujo o ódio, o coração enegreceu...

Minha alma é pobre, sou desprezível e repulsiva...
Uma alma que vagueia sem rumo pelo espaço...
Onde meu rosto nunca se abre,
Rosto que sangra por dentro,
Arrancando cada esperança de si.

Oh! que amarga doçura...
A musica que embala do compasso,
O compasso que se arrasta para a morte,
Deixando cada chaga se esvaindo em sangue,
Iluminando pelas trevas a alma perdida,
Fechando sobre si, tudo o que desaba,
Deixando que permaneça apenas um retrato...
Retrato...
A saudade que há de matar.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Siga-me!!


Estrelas glamorosas escurecem o dia...
As sombras da noite iluminam meu caminho.
Por favor, não tenha medo de mim
Siga-me...
Através da escuridão, siga-me.
Sou filha do pecado...
Minha voz eco no vento.
Por favor, não tenha medo de mim...
Estou aqui para quebrar o silêncio

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

È Duro!!!

Gostaria que as estrelas no céu pudessem chorar...
E as nuvens pudessem levar a lua para uma viagem distante.
Eu andei a noite toda, por ruas vazias...
Na cidade dos sonhos perdidos,
Lugar onde perdi meu amor, 
Lugar onde perdi minha alma.
È duro baby...
È duro...
Eu quero saber o perigo do teu beijo.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Seres Góticos!!

Somos seres de sentimentos escuros,
Fantasmas noturnos que choram,
Pelas tristezas que os devoram,
Nos pensamentos obscuros.

Nossas almas melancólicas,
Vagam pela noite sombria,
Em busca da alegria ilusória,
Perdidas nas sombras exóticas.

Vida destruída por desilusões...
Por favor não tenha medo
De uma alma que é triste e amaldiçoada.

Trajando quase sempre luto,
Somos o estranho fruto
Do mundo feliz que não existe.

(Autor desconhecido)

sábado, 29 de janeiro de 2011

Solidão!!

Há solidão!
A noite...
Vago sem destino,
Pelas ruas mal iluminadas...
Todo o vento é poeira...
Como estou só no mundo!
Como tudo,
É lágrima e silêncio!

Solidão...
Que se anuncia em vultos de arvoredo,
Em rochas diluídas na penumbra...
E soluços de vento perpassando
Na tenebrosa lividez de céu.


Noite morta!
Num leve riso vago de estrelas,
Se adivinha...
Somente as grossas lágrimas da chuva
Escorrem pela minha face agora.

Como estou só no mundo...
Como é triste...
A solidão que faz a tua ausência,
È o terrível e trágico silêncio
Da tua alegre voz emudecida!

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Alucinação de um pobre coração!!

Corri pelos belos campos de orvalho fresco
Debrucei-me nas pedras a observar o horizonte
E vi o meu desejo ao longe surgir
Aos olhos da pálida lua que virá por vir.

Estrelas iluminam o céu sombrio
Onde descansa a rosa que me deste.
Ao cair da noite que nos atenta,
Teus lábios a procura dos meus...

Teu lento piscar seguido de um olhar,
Um sorriso em teus lábios pensei avistar
Por minha'alma clamar por ti...
Num instante de abandono,
Que a ti, conde de meus vicios
Declaro meu jeito de amar.

Uma longa nooite ao luar, que pareceia perfeita
Mas que ao sopro da alvorada,
Encontro-me sozinha
Regada pelo frio e o sereno da madrugada
Na companhia da solidão.

Teu perfume meu bem, para sempre irei lembrar.

Agora por toda a vida não irei hesitar
Pois só me restam as lembranças...
Apenas lembranças...
De uma simples rosa que meu amado beijou,
Que ficou aos meus pés...
Ao som de alaridos fantasmas.