Perdida em meu mundo,
Sem saber aonde ir
Sinto cada vez mais a escuridão tomar conta de meu corpo
Aos poucos vou encontrando um enorme vazio...
Indo contra luz,
Sem saber o que fazer,
Não sei para onde vou...
Sinto perder a respiração a cada minuto que se passa.
Nem se quer me lembro quem sou...
Deitada nessa cama, no leito doce e frio da madrugada,
Meus pensamentos voam inertes,
Em direção do nunca,
Em direção do nada.
No mesmo instante em que minha alma se esvai de meus olhos vazios,
Uma gota de sangue cai e se congela no tempo,
Na vastidão dos seus presságios.
Vivo das minhas palavras,
Alimento-me dos meus versos.
Bebo as minhas lágrimas,
Sorrindo com os meus restos.
A falta de incentivos que me quebram a alma,
Matam-me conforme passa o tempo.
Procuro palavras em meu mundo,
Deixando-me navegar pelo tempo...
Mas o que realmente sinto é a brisa leve da morte me envolver em seus braços,
E conforme passa o tempo...
As portas fecham-se para mim...
...Lamento não ser o que desejas,
Mas lamento mais não conseguir ser feliz.
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