Mãos que me levam,
Na suavidade de teus tons
Balsamo a transbordar em sussurros
Afagando-me em pétalas de beijos...
O gosto da tua pele,
Sal impregnado em meus lábios,
Que me mata de sede
A beira da fonte dos teus prazeres.
O teu gosto em minha boca,
Mel que sacia meus desejos
Na hora derradeira,
Do medo de te perder
Em meio aos lençóis...
Com as liras do teu coração, veste-me
Anjo...
Tendo-me em notas de caricias
Murmura-me teus alentos em acordes...
Na partitura sonolenta dos meus olhos.
O teu cheiro impregnado em meu corpo...
Perfume raro...
Que nem a chuva lava de mim...
Teu corpo me enlaça, em rodopios suaves
Passos que me levam em delírio ao éter.
Cósmico bailado, em ritmos celestes
Alçam em rufos esperanças azuis.
O gosto da tua pele...
Sal impregnado em meus lábios
Indecências...
Quantas esteiras de luz se acendem,
Quando me tocas??
Milhares de estrelas espetam meus dedos!!
Rios se perdem deixando em abandono seus leitos!!
E um atropelo de veias...
Sangue correndo veloz
Sem saída...
Quando me tocas!!
Esculpes em meus surdos ouvidos...
Escalas musicais, gorjeios cintilantes...
Mostra-me os salões da vida, ribalta
Onde minha pernas trôpegas vacilam.
Eu ardo febril...
Tantas chamas...
Quantos gelos...
Quando me tocas...
Quantas catástrofes...
Tumultos...
Revoltas...
Provocas em mim.
Quantas loucuras submetes minha química,
Quantas queimaduras me causa a tua pele.
A quantos perigos...
Me exponho
Quando me tocas...
Que me mata de sede
À beira da fonte dos teus prazeres.
Acordas meus pensamentos torpes
Envoltos em vinhedos nebulosos...
Anestésicas trilhas, embriagadas paixões...
Onde deitei distraidamente meu coração.
Na suavidade de teus tons
Balsamo a transbordar em sussurros
Afagando-me em pétalas de beijos...
O gosto da tua pele,
Sal impregnado em meus lábios,
Que me mata de sede
A beira da fonte dos teus prazeres.
O teu gosto em minha boca,
Mel que sacia meus desejos
Na hora derradeira,
Do medo de te perder
Em meio aos lençóis...
Com as liras do teu coração, veste-me
Anjo...
Tendo-me em notas de caricias
Murmura-me teus alentos em acordes...
Na partitura sonolenta dos meus olhos.
O teu cheiro impregnado em meu corpo...
Perfume raro...
Que nem a chuva lava de mim...
Teu corpo me enlaça, em rodopios suaves
Passos que me levam em delírio ao éter.
Cósmico bailado, em ritmos celestes
Alçam em rufos esperanças azuis.
O gosto da tua pele...
Sal impregnado em meus lábios
Indecências...
Quantas esteiras de luz se acendem,
Quando me tocas??
Milhares de estrelas espetam meus dedos!!
Rios se perdem deixando em abandono seus leitos!!
E um atropelo de veias...
Sangue correndo veloz
Sem saída...
Quando me tocas!!
Esculpes em meus surdos ouvidos...
Escalas musicais, gorjeios cintilantes...
Mostra-me os salões da vida, ribalta
Onde minha pernas trôpegas vacilam.
Eu ardo febril...
Tantas chamas...
Quantos gelos...
Quando me tocas...
Quantas catástrofes...
Tumultos...
Revoltas...
Provocas em mim.
Quantas loucuras submetes minha química,
Quantas queimaduras me causa a tua pele.
A quantos perigos...
Me exponho
Quando me tocas...
Que me mata de sede
À beira da fonte dos teus prazeres.
Acordas meus pensamentos torpes
Envoltos em vinhedos nebulosos...
Anestésicas trilhas, embriagadas paixões...
Onde deitei distraidamente meu coração.
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